
Levi Aron, o homem acusado de sequestrar e esquartejar o menino Leiby Kletzky, de 8 anos, de uma comunidade judaica ortodoxa de Nova York, se declarou culpado pelo crime nesta quinta-feira (9).
A pena pelas acusações de assassinado e sequestro duplamente qualificado pode ser de até 40 anos de prisão. Aron, dono de uma loja de computação de 36 anos, já cumpre outra pena de assassinato de primeiro grau. A confissão evita um doloroso julgamento para a família.
A família estava "ansiosa para ver este julgamento concluído", disse Dov Hikind, que atuou como um porta-voz da família, em um comunicado, segundo a emissora norte-americana CBS. "A última coisa que eles querem é reviver o horror da perda do filho."
Segundo o porta-voz, a mãe de Leiby está grávida de seis meses.
A morte do menino após se perder no caminho da colônia de férias para casa, chocou moradores de um reduto de judeus ortodoxos do bairro do Brooklyn, em Nova York.
Leiby, filho de pais judeus ultra-ortodoxos hassídicos, desapareceu em julho de 2011, enquanto caminhava cerca de sete quarteirões entre a colônia de férias que frequentava e o lugar onde se encontraria com sua mãe.
Após dois dias de extensas buscas na região, seus restos foram encontrados no congelador de Levi Aron.
Segundo a polícia, Aron teria oferecido carona a Leiby e o levado para sua casa. Ele confessou ter matado a criança quando entrou em pânico ao descobrir que havia operações de busca.
Aron também é judeu ortodoxo, mas não hassídico. Os judeus hassídicos são considerados ultra-ortodoxos. O fato de suposto assassino ser um judeu ortodoxo chocou ainda mais a comunidade hassídica do Brooklin.
Do G1, com agências internacionais
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