quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Brasil abusa dos erros, cai para a Argentina nas quartas e fica sem medalha (CONTATO.COM ESPORTE)


Acabou o sonho olímpico para o basquete do Brasil. Depois de 16 anos fora dos Jogos, a seleção pagou caro por ter vencido a Espanha no último duelo da primeira fase no "jogo do dilema", foi para a chave teoricamente mais difícil e sucumbiu diante da Argentina nesta quarta-feira por 82 a 77, nas quartas de final, ficando sem nenhuma medalha.

O principal erro do Brasil na partida foi o aproveitamento pífio na linha do lance livre. O time de Ruben Magnano converteu apenas 50% (12/24), enquanto a Argentina conseguiu 68% (19/28) mesmo com Luis Scola desperdiçando quatro cobranças nos segundos finais com o duelo já decidido. O pior brasileiro neste quesito foi Tiago Splitter, que fez apenas duas das 8 tentativas.

O Brasil conseguiu deixar a partida parelha no primeiro tempo. Mesmo assim, terminou o segundo quarto seis pontos atrás. O que praticamente definiu os rumos do duelo foi o início do terceiro quarto, quando a Argentina abriu 15 pontos de vantagem.


A partir dali, o Brasil se desesperou, cometeu erros bobos e não conseguiu alcançar mais o adversário. Mesmo baixando a diferença para dois pontos com menos de quatro minutos para o fim, a equipe verde e amarela não soube ter calma nos momentos decisivos.

Agora, o Brasil verá de casa o seu principal rival indo à semifinal do torneio olímpico de basquete, onde provavelmente deve enfrentar os Estados Unidos, favoritos ou ouro, caso os mesmos passem pela seleção da Austrália ainda nesta quarta-feira.

O armador Marcelinho Huertas foi o principal atleta brasileiro e cestinha na partida com 22 pontos. Huertas também conseguiu 5 assistências. Leandrinho Barbosa teve um jogo de altos e baixos. Ele conseguiu bolas de três importantes que mantiveram o Brasil no jogo, mas também cometeu erros bobos no final que garantiram o triunfo argentino. Barbosa também foi cestinha com 22 pontos.

Pelo lado da Argentina, Luis Scola foi o principal pontuador com 17 pontos, seguido de Mani Ginóbili (16 pontos) e Carlos Delfino (16 pontos).

Chegou ao fim o ciclo da reabilitação. Ruben Magnano conseguiu reerguer o basquete brasileiro e o levou a uma Olimpíada depois de 16 anos. Agora, começa um novo trabalho e daqui a quatro anos os Jogos serão em casa.

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