
Depois de França, União Soviética, Nigéria, Camarões, Paraguai e Argentina, o Brasil conheceu seu novo algoz em Jogos Olímpicos: o México. Neste sábado, a seleção canarinho amargou nova derrota em sua terceira final de Olimpíada, 2 a 1 para os rivais da América do Norte. E quem brilhou foi o atacante Peralta, autor dos dois gols mexicanos no duelo em Wembley.
Agora, é a vez da geração de Oscar, Neymar e Leandro Damião amargar a nova decepção olímpica do futebol brasileiro, que continua sem conquistar o ouro na história da competição.
Com a prata em Londres, a seleção olímpica brasileira se iguala a Hungria e às extintas União Soviética e Iugoslávia como as que mais têm medalhas na história dos Jogos Olímpicos, cinco. No entanto, o Brasil é o único país entre esses que não possui ouro.
A equipe brasileira havia chegado duas vezes à decisão: em Los Angeles-1984, o time de Gilmar Rinaldi, Mauro Galvão e Dunga comandando por Jair Picerni caiu para a França por 2 a 0; quatro anos depois, em Suel, a geração de Taffarel, Romário e Bebeto fez duelo parelho com a União Soviética, empatou por 1 a 1 no tempo normal, mas perdeu na prorrogação.
Depois da ausência em Barcelona-1992, o Brasil retornou aos Jogos em Atlanta-1996 com um elenco que tinha nomes como Ronaldo, Bebeto e Rivaldo, mas foi derrotado de forma inesperada para a futura medalha de ouro Nigéria na morte súbita da semifinal. Ficou com o bronze.
Já em 2000, em Sidney, o Brasil de Hélton, Alex e Ronaldinho Gaúcho passou por um de seus grandes vexames ao cair para Camarões nas quartas de final, novamente no tempo extra e outra vez no gol de ouro, quando atuou em boa parte do confronto com dois jogadores a mais.
Na campanha pré-olímpica para Atenas-2004, a seleção de estrelas liderada por Diego e Robinho não se classificou para os Jogos com a derrota por 1 a 0 diante do Paraguai. Quatro anos depois, devidamente qualificado para Pequim, o Brasil levou um baile da Argentina na semifinal, perdeu por 3 a 0 e se contentou com a medalha de bronze.
Freguesia para o México
A derrota deste sábado também marca a má sequência da seleção brasileira diante do México. Em finais de competições, os mexicanos levaram a melhor na Copa das Confederações de 1999, nas edições da Copa Ouro em 1993 e 2003 e no Mundial sub-17 de 2005. Além disso, no Pan da Cidade do México em 1975, os dois foram declarados campeões após acabar a luz no Estádio Azteca.
No histórico dos confrontos, o Brasil tem vantagem nos 29 jogos contra o México com 17 vitórias, cinco empates e sete derrotas. No entanto, desde 1999, os mexicanos estão equilibrando as disputas diante da seleção canarinho: em 13 partidas, são seis triunfos dos norte-americanos, dois empates e por cinco vezes o Brasil saiu ganhador.
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